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14 de fevereiro de 2006

Farinha Pouca



Primeiro, as más notícias:
O que era considerada uma doença relativamente rara, a Doença Celíaca (uma espécie de “auto-agressão” das células de defesa contra um componente da dieta – a gliadina contida no glúten, constituinte das farinhas e alimentos derivados), é tida hoje em dia como uma doença freqüente (cerca de 1% da população).
Os sintomas clássicos que os médicos buscavam em crianças (diarréia, desnutrição, abdômen globoso, etc.) são talvez menos comuns do que os sintomas sutis (como baixa estatura isolada, anemia, sintomas digestivos, leves deformidades ósseas, etc.).
O diagnóstico de certeza (a biópsia intestinal) pode se revelar normal durante algum tempo ou de tempos em tempos (“escondendo” a doença).
A associação com algumas condições (como diabete tipo 1, Síndrome de Down, tireoidites, artrite reumatóide) tem se mostrado freqüente.
Agora, as boas notícias:
Um exame de sangue (dosagem de anticorpos) transformou-se numa ótima opção de “triagem” dos possíveis portadores da doença (que, quando positivo, devem ainda assim fazer a biópsia intestinal).
A indústria tem avançado (ainda que lentamente) nas informações sobre a presença do glúten nas embalagens.
O diagnóstico mais precoce tem sido importante para evitar maiores danos à saúde (infelizmente não em todos os casos – parece haver alguns casos “resistentes” à dieta).
As associações para celíacos (como a Acelbra) estão disponíveis na Internet, o que tem auxiliado muito o trabalho dos médicos e nutricionistas.

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