Procure por assunto (ex.: vacinas, febre, etc.) no ícone da "lupinha" no canto superior esquerdo

30 de maio de 2006

Racha-Pote


Moleque safado, gaiato, garoto.
Piá, pimpolho, fedelho, guri, tem de todo tipo.
Há os que se esbaldam correndo no sol o dia inteiro.
Há os que se estressam, roendo seus isopores aromatizados coloridos em frente a um computador (detonando chips, ao quadrado).
Há, porém, os que herdaram dificuldades ao lidar com certos estímulos: odores, luzes, barriga vazia.
Dores de cabeça, principalmente as enxaquecas (mesmo quando sem dor de cabeça, como já vimos), podem aparecer por causa de fatores precipitantes em muitas crianças, adolescentes, ou mesmo adultos.
São alguns deles:
• exposição prolongada ao sol
• atividade física excessiva
• alguns tipos de odores
• ambientes fechados
• privação de sono
• stress
• estímulos luminosos excessivos (videogame, TV)
• estímulos sonoros excessivos (videogames, discotecas)
• jejum prolongado
• alguns alimentos (queijos – amarelos, principalmente – chocolate, alimentos “muito artificiais” ou embutidos)
• abstinência de cafeína (consumidores habituais de bebidas ou comidas com muita cafeína – chá mate, café, Coca-cola, guaraná, chocolate, achocolatados – podem apresentar piora na retirada súbita)
Uma causa menos freqüente é a “enxaqueca do futebolista”: crianças que ao cabecearem uma bola de futebol ou apresentarem uma queda, após intervalo livre de sintomas, apresentam dor de cabeça muito forte, palidez e vômitos (às vezes fazendo pensar em sangramento intracraniano).
A dica é afixar a lista acima em algum local da casa durante algum tempo para irem descobrindo quais são as possíveis causas de cada um. É interessante como muitas pessoas melhoram quando conseguem controlar alguns destes fatores!

26 de maio de 2006

Freio de Mão


Todos nós já percebemos como as crianças são guiadas por estímulos no primeiro ano de vida: o estímulo mais forte passa por cima dos outros. Por exemplo, quando o bebê chora de fome (1º. estímulo) e ouve um barulho forte (2º. estímulo), muitas vezes pára de chorar.
À medida que as crianças crescem, tornam-se mais focadas. Assim, quando querem um determinado brinquedo, vão persistir até terem seu desejo atendido (é a fase das “birras”).
A partir de alguns anos de vida, começam a planejar, pensar a longo prazo e levar em consideração o desejo dos outros.
O que muda para que existam estas diferentes fases?
O lobo pré-frontal do cérebro vai se tornando cada vez mais desenvolvido.
O lobo pré-frontal (uma fina camada na parte do cérebro localizada atrás da testa) é a última a se desenvolver completamente no ser humano (só se desenvolve plenamente ao final da adolescência). É esta parte do cérebro a responsável pela chamada função executiva.
Função executiva: a capacidade de decidir (“vou construir um castelo de brinquedo”), planejar (“para isto, preciso deste e daquele material”), executar (o próprio ato da construção) e avaliar (“ih, não deu certo, vou tentar de outro jeito”).
Por isto, não esperemos que crianças e adolescentes tomem decisões plenamente “conscientes” (muitas vezes pais e responsáveis precisam “pensar por eles” - claro que respeitando sua autonomia em formação).

24 de maio de 2006

É Gripe? Bene... Procura um Médico, Vai.


Um artigo do mês passado do jornal Pediatrics mostra o impacto que a gripe epidêmica (causada pelo vírus Influenza) pode ter na população pediátrica.
Dos 160 casos diagnosticados no estado da Califórnia, em dois anos diferentes investigados (nos EUA há investigação laboratorial acessível para o vírus da gripe), cerca de ¼ foram de crianças abaixo dos 6 meses, faixa etária em que a vacina não é recomendada. Medidas preventivas nesta idade incluem: aleitamento materno, vacinação da mãe e irmãos maiores (contatos), e ambientes saudáveis (embora tais medidas não tenham sua eficácia comprovada).
Destes 160 casos, 15 foram ao óbito (gripes – mas normalmente não resfriados - matam, sim), quase todos eles devidos à pneumonia viral (12 casos).
Por este motivo, a recomendação para vacinação de crianças acima dos 6 meses de idade tem se ampliado a cada ano (uma possível evidência do benefício da vacina foi a constatação de um menor número de casos no segundo período estudado, em que um maior número de crianças havia sido vacinada).

23 de maio de 2006

Hepa!


Criança amarela, fraca, com perda importante de apetite, com vômitos e dor na barriga. Além disso, fezes de cor amarelada e urina “cor de Coca-Cola”.
Os adultos de hoje ainda têm familiaridade com os sintomas da hepatite.
Porém, desde a introdução da vacina contra a hepatite B, temos visto muito menos dos sintomas acima. E quando vemos, também nos assustamos menos, visto que “sobraram” os casos mais benignos de hepatite A (raramente complicada por cirrose, quase sem risco de evolução para câncer de fígado) ou outras hepatites mais raras.
(o único detalhe ainda preocupante é o fato de que agora, passado mais de uma década de vacinação, cientistas descobrem que a formação de anticorpos induzidos pela vacina talvez esteja se perdendo com o tempo, o que pode significar a necessidade de doses de reforço na adolescência).

*A figura acima mostra as maneiras mais comuns de transmissão da hepatite B (pra quem não sabe japonês, no lado esquerdo da figura: transmissão via sexual, via transplacentária – da mãe para o filho na gestação – através de seringas não-esterilizadas e ferimentos) e da hepatite A (através da água contaminada, frutos do mar crus e de pessoa para pessoa – saliva, pouco freqüente).

19 de maio de 2006

O Cochilo do Porteiro


As células de defesa intestinal funcionam como um porteiro de boate: só podem entrar nutrientes conhecidos (que apresentarem identidade, digamos assim).
Nutrientes estranhos (proteínas estranhas, principalmente) são barrados na festa.
Nas crianças de até seis meses (e além deste período nos que foram prematuros) esse porteiro é muito desleixado: falta ao trabalho toda hora ou tira grandes, enormes cochilos durante o expediente. Proteínas que normalmente não entrariam podem, assim, “fazer a festa”.
Se, então, não podemos contar com a proteção dos “porteiros” (células de defesa, muito imaturas), não há outra solução a não ser levar a boate para uma vizinhança extremamente segura, ou seja, não devemos ofertar alimentos estranhos (nada além de leite materno) até o sexto mês de idade.
O que acontece se a regra é infringida?
Numerosos estudos têm demonstrado que doenças sérias como a diabete tipo 1, a doença celíaca e outras são “facilitadas” pela passagem destes nutrientes estranhos a um organismo ainda despreparado para eles. Reações imunológicas precoces contra algumas frações protéicas seriam a base para o aparecimento destas condições, além da já conhecida predisposição genética.

16 de maio de 2006

Para Inglês Ver


Mais do que as acrobacias, as fugas espetaculares da morte e o aniquilamento de exércitos, o que nunca pareceu “bater” nos filmes de 007 era a consagrada fleuma combinada com a capacidade de reagir a todos os perigos.
Caso o agente fosse real, certamente em pouquíssimo tempo teria desenvolvido um transtorno de ansiedade. Não haveria quem não desenvolvesse, tendo que lutar para sobreviver o tempo todo.
Porque o transtorno de ansiedade é justamente isto: estar alerta o tempo todo para os perigos, reais ou, mais frequentemente imaginários (ou aumentados pela imaginação).
O transtorno tem sido cada vez mais encontrado em crianças. Como em muitas outras condições, aparece meio “disfarçado” nesta faixa etária, muitas das vezes em queixas somáticas (as tais queixas de “origem emocional”).
Outras vezes desenvolvem-se as fobias, onde pequenos “gatilhos” detonam reações intensas no organismo (aceleração de batimentos cardíacos, suor intenso, sensação de morte eminente, etc.).

14 de maio de 2006

Não, Por Favor

Desta vez, trata-se de um relato pessoal, uma preocupação minha, que ninguém tem nada com isso.
Então, por favor, peço:
Não acesse a página "Um Macaco Fonia" hoje.
Grato.

13 de maio de 2006

Fat Man Walking *


A epopéia do americano Steve Vaught ilustra muito bem a contribuição relativa que a atividade física presta ao emagrecimento.
Desde o ano passado, Steve, então com 185 Kg, adotou uma atitude radical: atravessar os Estados Unidos de ponta a ponta - a pé! – a fim de perder peso.
Pouco mais de 1 ano – e quase 5000Km – depois, conseguiu chegar a 136 kg. Muito bom para seu peso inicial, mas ainda um “gorduchinho”.
É quase certo que Steve não possua cabedal genético para ficar magrinho como um corredor de maratona, mesmo que fizesse sua travessia correndo. Também é quase certo que conseguiria melhores resultados de peso se, ao invés de comer sanduíches de mortadela no meio do caminho, fizesse uma re-educação alimentar.
Interesses escusos do americano à parte, não é a isso que nos referimos quando dizemos aos nossos pacientes: Mexa-se!

* O nome do site (“Gordo Caminhando”) é uma paródia ao título do emocionante filme Dead Man Walking (“Os Últimos Passos de Um Homem”), em que Sean Penn interpreta um prisioneiro no corredor da morte.

12 de maio de 2006

A Maldição do "R"


Conta uma antiga lenda lá das terras de onde eu venho que um mercador, meio mágico, meio feiticeiro, ao ter sido destratado por alguns habitantes locais, teria lançado nesta população uma praga: todos os meses de maio* (antes lembrado apenas com belas datas, como “mês das mães”, “mês das noivas”, embora com objetivos um tanto quanto comerciais), terríveis vermes - enormes e deslizantes lombrigas, principalmente - atacariam os intestinos das indefesas criancinhas filhas da terra.
Desde então, na virada do referido mês, mães desesperadas acorrem aos Postos de Saúde, consultórios médicos, mas principalmente às farmácias (pobres farmácias, quase não dão conta de tantos pedidos!) na esperança de imunizar sua cria contra tão terrível imprecação.
*Mês que, atentem, não possui a letra “R” no nome, um detalhe fundamental na praga lançada pelo vingativo mercador.

Mas é claro que nós, dos tempos modernos da engenharia genética, da biologia molecular e de tantos outros avanços, não damos bola para estas lendas absurdas, não é mesmo?
Ei, espere, aonde você vai? À farmácia? Buscar um remedinho pra quê?
(A lenda continua...)

Falando mais sério, embora haja questionamentos nas práticas do uso periódico do “desverminante” (termo emprestado do uso animal) - até porque a infestação pelo verme mais perigoso (cisticerco, larva da tênia do porco) não costuma ser evitado por esta medida – o seu uso, em qualquer mês do ano, diminui problemas com verminoses mais comuns, como a ascaridíase.
Fundamentais, no entanto, são os hábitos de higiene como: lavar bem as mãos, comer somente frutas e verduras bem lavadas (algumas apresentam risco maior, como os morangos, por exemplo), evitar tomar água de fontes duvidosas (isto inclui o uso de gelo).

9 de maio de 2006

Dor? Duvido!



Infecções de ouvido (as otites, com presença de secreção e bactérias no ouvido médio, causando abaulamento da membrana timpânica) necessitam o uso de antibiótico, certo?
Não se pode dizer “Errado”, mas “Depende”.
E depende do que?
Da gravidade dos sintomas, da idade do paciente, da presença de algum risco de complicação, da condição imunológica do paciente (os lactentes amamentados por mais tempo costumam ser mais resistentes à infecção, por exemplo), da possibilidade de acompanhamento do paciente e, de novo, do uso freqüente ou não de antibióticos previamente.
Devemos lembrar que a famosa “dor de ouvido” não é diagnóstico de doença e pode ser apenas um sintoma, com melhora espontânea em poucas horas ou dias, principalmente em crianças – e ambientes – saudáveis.
A conduta vai também ser sempre dependente de o quanto o médico tem o seu paciente “na mão” (é claro que o médico do setor de emergência vai ser sempre mais propenso a utilizar o antibiótico – com chance maior de ir criando resistência bacteriana, com o uso repetido, como bem mostra estudo do ano passado – do que o médico conhecido do pequeno paciente).

8 de maio de 2006

Mudamos


Desde o nascimento deste blog (ainda um recém-nascido) tenho tido a intenção de compartilhar conhecimentos (não tanto os meus, parcos, mas os de artigos de jornais médicos, livros, etc.). Algumas questões me eram – e ainda são - mais urgentes, muitas delas já discutidas aqui, em postagens anteriores.
Agora, mais calmo, pretendo (como já pretendia desde o início) “pegar mais leve” com vocês, meus caros (dois ou três) leitores. Por isto, e porque notei que muitas vezes estava sobrecarregando vocês de informações (não alegarei nem a minha preguiça nem os baixos salários pagos pelo Big Blogger), passarei a fazer as postagens da seguinte maneira:

Duas vezes por semana (preferencialmente nas terças e sextas-feiras), além de uma ou outra “esporádica” (estas últimas com a intenção de que vocês não deixem de me clicar diariamente, pois sou muito carente).

7 de maio de 2006

Domingo é dia somente de relaxar a cabeça e esfriar o corpo (credo!).
Então, nada aqui.
Somente capítulo novo do Um Macaco Fonia.

6 de maio de 2006

Bardo a Bordo


Dose, idade, peso, horário, presença de alimentos, tipo de alimento, condição do fígado, condição do rim, estado emocional, estado nutricional, estágio da doença, difusão tecidual, doenças associadas, local de aplicação, gênero, gravidez, lactação, pressão atmosférica, postura, febre, infecção, tipo de germe, confiança no médico, confiança no medicamento, exposição solar, exposição à luz, presença de outros medicamentos, uso anterior, nível de atividade física, prazo de validade, equivalência, efeito placebo, clima, estado de hidratação, apresentação farmacológica, pH...
Ufa!
Então,
parafraseando Shakespeare:

“Há mais coisas entre tomar um remédio e o efeito que ele provoca do que sonha nossa (não tão) vã farmacologia”.

5 de maio de 2006

Lesões Inocentes


Uma grande parte dos recém-nascidos apresenta, principalmente a partir do segundo dia de vida, várias lesões de pele avermelhadas espalhadas pelo corpo, muitas delas com um ponto central branco.
Parecem muito com alergia a picadas de insetos. Muitas mães reclamam à direção das maternidades: “Onde já se viu, deixarem meu bebê ser picado por mosquitos logo ao nascimento?”
É o eritema tóxico, que, apesar do nome feio e assustador, é benigno e auto-limitado (desaparece sozinho em poucos dias). É provavelmente relacionado a uma forma “imatura” de alergia, embora até hoje não se saiba bem ao certo (mas não tem nada a ver com picadas de inseto!).
Obs.: é diferente da miliária (brotoeja), esta com lesões mais próximas umas das outras e provocadas por excesso de roupa, normalmente.

4 de maio de 2006

Comaoqueucomo


Um artigo de uma revista médica sobre obesidade compilou 22 estudos recentes sobre a relação dos pais com seus filhos durante as refeições.
Não é preciso pensar muito para se entender que o quanto os pais tentam controlar os filhos naquilo que eles comem é apenas um fator a mais na gênese da obesidade – entre tantos outros.
Apesar disso, o que este artigo sugere é que provavelmente seja melhor os pais “pegarem leve”, ou seja, devem tentar “não amolar” muito seus filhos quando estes fazem suas escolhas às refeições (a maioria dos estudos mostra o maior consumo de alimentos entre filhos de pais “regulões”).
Podemos observar a mesma tendência em adultos: quem se tortura muito com o que vai ou não comer tende a comer mais e engordar mais!
Claro que estas informações não representam um salvo conduto para os pais, do tipo: “relaxe que tudo dará certo”. Principalmente para pais também obesos ou em crianças que já mostram conseqüências da obesidade. O que se precisa é “pôr na balança” (no sentido figurado, lógico) até onde se deve ir na “pegação no pé”, pois
“Um bom exemplo vale muito mais que várias “pegações” no pé”.

3 de maio de 2006

Revolução



Um livro que já entrou para a minha lista de favoritos é o da renomada pesquisadora na área da Neurociência Candace Pert, chamado “Molecules of Emotion” (ainda sem tradução no Brasil).
Tem cara de livro de auto-ajuda, mas passa bem longe disso. É até técnico demais, com leitura pouco difícil para leigos.
Do alto do seu conhecimento profundo de biologia molecular, Candace, que chefiou o Departamento de Bioquímica Cerebral do NIH (National Institute of Health) por treze longos anos, nos ensina que o que se chamava de “mente” num passado recente (um conceito de algo que residia dentro do cérebro) agora é entendida como um conjunto de moléculas (os peptídeos) distribuídas pelo corpo todo, e não apenas no cérebro.
Ou seja, nossas emoções são ditadas pela combinação do funcionamento do cérebro, das glândulas (tireóide, supra-renais, pâncreas, etc.) e de cada uma dos trilhões de células do nosso corpo. A interação destes setores (sistema nervoso, endócrino, imunológico, etc.), efetivada pelos peptídeos, tem mão dupla, um interferindo no funcionamento do outro.
Usando uma velha metáfora, nossas emoções conscientes, traduzidas (ou “filtradas”) pelo córtex cerebral são apenas a ponta do iceberg. A maior parte das emoções é gerada a nível celular, e por lá ficam, sem avaliação ao nível da consciência. O aprendizado consiste em tentarmos trazê-las à tona, interferirmos nelas.
Estes conceitos não são mais especulativos, são realidade comprovada.
Os efeitos que estes novos conhecimentos irão gerar certamente serão fantásticos, tanto na medicina terapêutica quanto na preventiva.
São também, por incrível que possa parecer, a base científica para muitos dos tratamentos alternativos (embora a maioria dos seus aplicadores os utilizem de forma totalmente intuitiva).

2 de maio de 2006

Chato, Todo Mundo Tem Pé


O que o título queria dizer era: todo mundo tem pé chato (até certa idade).
O arco plantar, apesar de já existir na maioria dos lactentes, é disfarçado pelo chamado coxim gorduroso (um travesseirinho de gordura na parte de dentro da sola dos pés). Com poucos anos de idade, essa gordura vai desaparecendo. Pode se perceber isso facilmente nas pegadas do chão do banheiro: a partir dos quatro anos de idade a pegada já costuma ser curva, normal.
Outro motivo para o pé ser chato na criança nova é a frouxidão dos ligamentos dos pés. Por isto, crianças pequenas devem andar em terrenos mais irregulares, para fortalecerem estes ligamentos.

1 de maio de 2006

DanAdo


Sinto informar, mas não há nenhuma revolução em curso no tratamento dos intestinos presos.
Já no que diz respeito ao marketing...
É verdade que a ingestão de lactobacilos de iogurtes (chamem-se eles Dan – de Danone – regularis ou João da Silvis) exerce um pequeno efeito na flora intestinal que, para constipados, pode ser de algum auxílio.
Mas é verdade, também, que a ingestão de uma quantidade maior de água (pouco mais barata que um pote de Activia), bem como a ingestão de fibras, tanto solúveis como insolúveis, assim como a prática de exercícios ou mesmo a adoção de hábitos como o “respeito ao chamado do intestino” colaboram, e muito, à solução do problema.
Então, amigos e amigas (principalmente amigas, que são constipadas em muito maior número), “aceite você o desafio” ou não, esteja certo (a) de uma coisa: mesmo em meio ao sono, quando nas próximas décadas alguém sussurrar no seu ouvido as palavras “intestino preso”, a palavra que imediatamente se formará no seu cérebro será: Activia.
Isto ao custo de uma bela campanha de marketing mais uma dúzia de potinhos de iogurte.