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11 de novembro de 2011

Benzadeus

Benzetacil.
Pra muita gente, essa palavra dá frio na espinha.
Dia desses uma avó me contou que determinado médico prescreveu a injeção pro seu neto. Teria sido melhor a sugestão de uma cirurgia craniana. Correu risco de vida (o médico, não a criança).
E aí fiquei pensando...
Além da evidente dor, por que tão demonizada a medicação que já salvou muita gente boa (e ainda continua salvando)?
Porque tem medicação mais facilmente administrada, ok.
Porque não precisamos judiar dos bumbuns das criancinhas, vá lá.
Mas a penicilina, ainda que tenha sido o primeiro antibiótico descoberto (e isso não faz tanto tempo, é curioso), age sobre germes que outros antibióticos modernosos não agem (ou não agem tão bem), não cria resistência bacteriana de forma importante (como muitos dos modernosos), e, na forma benzatina (a Benzetacil, que dói porque se transforma em depósito muscular com liberação gradual da droga num período de cerca de 15 dias) livra parentes de brigarem com seus filhotes rebeldes para tomarem medicações pela boca.
Agora, nada disso é mais assustador que o mito.
O mito de que vai dar alergia. De que vai ter que fazer teste. De que se tem que fazer teste deve dar problema. De que tem gente que morreu tomando penicilina (ou injeções, de uma forma geral).
Pobre Benzetacil.
Também, que laboratório farmacêutico ainda vai querer promover um remédio que nas boas casas do ramo não custa mais que $ dérreal?